segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Esperança, vida e cruz


“Ponha o seu rosto no pó; talvez ainda haja esperança (...) Embora ele traga tristeza, mostrará compaixão, tão grande é o seu amor infalível”.
Lamentações 3:29, 32 (NVI)

De todas as palavras que a humanidade já codificou o termo esperança é sem dúvida o mais impetuoso. Das razões para se incitar uma revolução a esperança novamente se destaca. A força impulsionadora para continuar a caminhada rumo aos sonhos mais distantes se reabastece na simples capacidade de ter esperança.

Os dias escuros são iluminados pela insistente chama da esperança. As dificuldades mais agressivas são acalmadas na ternura da destemida esperança. As incertezas do porvir são dinamitadas através da firmeza intrínseca a esperança. De todas os sentimentos humanos o único que insiste em não desistir é a esperança.

A fonte de toda esperança habita no Senhor. Cristo morreu na cruz do Calvário, pois Ele não perdeu a esperança na raça humana. Jesus decidiu se humilhar, pois a esperança que habita nEle não pode ser apagada pelas asneiras do homem. O Mestre venceu o mal não pela força, mas sim pelo amor que emana da esperança.

A indagação que saltou do coração do salmista ecoa pelas veredas da existência: “agora, pois, Senhor, que espero eu? A minha esperança está em Ti” - Salmos 39:7. Ainda que a natureza humana insista em depositar a confiança existencial dentro de si mesmo o grito sufocante da esperança continuará a inquietar a fé dos seguidores de Jesus.

A ausência de esperança culmina na carência biográfica. O salmista demonstra a ardente expectativa de encontrar nas palavras de Deus a força para não desistir da esperança quando declarou: “antecipo-me à alva da manhã e clamo; aguardo com esperança as Tuas palavras” – Salmos 119:147. Mesmo não ouvido a voz dEle ainda sim está lá. Ainda que não percebendo o Seu agir Ele continua a nos transformar. Esta esperança insiste em não morrer.

Fortalecido pela cruz de Cristo,
Vinicius Seabra | vs.seabra@gmail.com
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Artigo escrito em: 09 de Março de 2007

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