segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O pecado que move o Reino

 mesmo, irmãos, quando estive entre vocês, não fui com discurso eloqüente nem com muita sabedoria para lhes proclamar o mistério de Deus.
Pois decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado.

1 Coríntios 2:1-2

"Eu mesmo, irmãos, quando estive entre vocês, não fui com discurso eloqüente nem com muita sabedoria para lhes proclamar o mistério de Deus. Pois decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado".
1 Coríntios 2:1-2 (NVI)

A crescente explosão da Igreja Evangélica no Brasil e no mundo promove inconscientemente uma crise de definições sem precedentes. As perspectivas religiosas e teológicas da atualidade confrontam posições ortodoxias da Eclésia. A raquítica educação cristã e a incompatibilidade global forçam lideres religiosos a buscarem suas identidades num mudo tão igual. 

A Igreja é a personificação de Cristo eternizada em seus representantes humanos (igreja visível), constituída numa rocha identificada como o próprio Jesus, que historicamente efetuou sua obra soteriológica através da morte na cruz. Contudo, é necessário lembrar que ser cristão é ser Igreja, edificado e fundamentado exclusivamente nos ensinos do Carpinteiro Jesus. 

O fato de a Igreja ser a representante de Cristo Jesus promove a extensão da obra expiatória de Cristo. Portanto, tornando a salvação acessível aos homens por meio do sacrifício no Gólgota. Entretanto, a falta de posicionamento sobre o quê e como se processa a salvação tem colidido substancialmente com a própria definição de Igreja, pois teologicamente ambas as definições caminham de mãos dadas.

O entendimento teológico de salvação perscruta os caminhos missiologicos, partindo de uma perspectiva holística do homem. A morte salvífica de Cristo na cruz do Calvário abrange redenção, regeneração, justificação e santificação. Portanto, a Igreja como representante do Reino de Deus tem a responsabilidade de proporcionar, nas mais diversas manifestações, o acolhimento e solidificação da fé desde o mais miserável dos homens como também nas mais privilegiadas classes sociais. Entretanto, a salvação esbarra na historicidade do pecado, pois os pré-requisitos para salvação são fé, arrependimento e confissão.

O pecado é toda ação e pensamento que desobedece a vontade de Deus e Seus princípios documentados na Bíblia. A exemplo disto temos a queda do homem, em Gênesis 2, onde Adão e Eva após terem desobedecido uma ordem direta de Deus, sentiram desconforto frente ao Criador, por causa de uma barreira teologicamente denominada de pecado.

A partir da realidade pecaminosa da humanidade caída, a missão da Igreja é ser o reflexo exato do projeto regenerativo da criação previsto por Deus, confirmado em Jesus Cristo e expandido aos cristãos. Por isto, a narrativa histórica da Igreja continua sendo escrita nos corações humanos. 

Fortalecido pela cruz de Cristo,
Vinicius Seabra | vinicius@mtn.org.br 
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Artigo escrito em: 15 de Dezembro de 2005

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